No escambo dos sentimentos, bala.
Na feira das vaidades, pó.
No mercado negro, êxtase...
Quanto vale o produto?
Preço por pessoa
Frustrações.
Fruto de escolha
Furo de agulha
Alucinações.
Confeitos doces
Confessas mentiras
Uma nota de três
Vale a troca
Coloca lá na boca
Todos no alvo.
A pé ou a salvo
Hora da corrida
Tiro da bala perdida
O papel da sorte.
Qual vai ser?
O que vai querer?
Tem de cinco e tem de dez
Mil réis pelos fatos
Nesse balaio de ratos
Não tem Deus
Não tem herói
Tem a ferida que dói
Amém tira da fé e salvação
Cega as miras
Calma aí meu irmão...
Parecem fogos de artíficio
Invadindo o céu
Fazendo barulho
Qual é a desse bagulho?
Daqui da janela
Vejo nela
O buraco feito
Se fosse no teu peito
Não tinha mais comércio.
Não tinha doce na venda
Não tinha bala no tambor
Não tinha pó nas fileiras
Nem caro, nem barato.
Nada dessa viagem.
Nada dessas palavras...
Mas que nada
Mas que droga...
São Despudoradas. São minhas palavras Cruas e enfeitadas. Uma em cima da outra. Subversílabas! Parindo idéias nuas, numa orgia signal. A festa das frases. Minha face, meu instante. Resultados nessa estante. Minha língua lambe os sujeitos. Converso com versos. Alimento a mente fértil. Movimento INVERSO Deleite-se! >> DeLEIA-Me (Allegr!a Em Carne e Palavras)
Palhas e palhaçadas!
No ócio ou no ofício
Salta o vício latejante
Uma saudade constante.
Cada situação...
No cio ou no circo
Personagens coerentes
Pendurados por correntes
Prazer e riso...
Quero brincar de estar feliz
Sendo dona do meu nariz
Tecendo rima
Cosendo encantos
Por cima dos panos
Feitiços e feições
Contos e contorções
Gozo e gargalhadas.
Na boa ou à toa
Prefiro você aqui
Mesmo sem poesia.
Nada desses hiatos
Desencontros chatos
E palavras ardis.
Quero sonhos
Quero sanhas
O maior espetáculo da terra...
Salta o vício latejante
Uma saudade constante.
Cada situação...
No cio ou no circo
Personagens coerentes
Pendurados por correntes
Prazer e riso...
Quero brincar de estar feliz
Sendo dona do meu nariz
Tecendo rima
Cosendo encantos
Por cima dos panos
Feitiços e feições
Contos e contorções
Gozo e gargalhadas.
Na boa ou à toa
Prefiro você aqui
Mesmo sem poesia.
Nada desses hiatos
Desencontros chatos
E palavras ardis.
Quero sonhos
Quero sanhas
O maior espetáculo da terra...
cir_sense
No ócio ou no ofício
Salta o vício latejante
Uma saudade constante.
No cio...
E no circo
As graças pertinentes
Personagens coerentes
Perigos envoltos na teia consistente...
Na boa ou a toa
Prefiro você aqui
Mesmo sem poesia.
Nada desses hiatos
Desencontros chatos
E palavras ardis.
Quero brincar de estar feliz
Sendo dona do meu nariz
Tecendo rima
Cosendo encantos
Por cima dos panos
Lonas e picadeiros
Por baixo dos planos
Óbvios e certeiros.
Vamos nos divertir...
Voce me obedece e seguimos o fluxo
Façamos o maior espetáculo da terra.
Salta o vício latejante
Uma saudade constante.
No cio...
E no circo
As graças pertinentes
Personagens coerentes
Perigos envoltos na teia consistente...
Na boa ou a toa
Prefiro você aqui
Mesmo sem poesia.
Nada desses hiatos
Desencontros chatos
E palavras ardis.
Quero brincar de estar feliz
Sendo dona do meu nariz
Tecendo rima
Cosendo encantos
Por cima dos panos
Lonas e picadeiros
Por baixo dos planos
Óbvios e certeiros.
Vamos nos divertir...
Voce me obedece e seguimos o fluxo
Façamos o maior espetáculo da terra.
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