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Fora do lado de dentro ou dentro do lado de fora?

Olhos acostumados
Idéias transitáveis
Lágrimas vacilantes
Medo da lucidez e das respostas.
Fuga.


Busca constante, instigo, investigo, invisto
Sem me acostumar a coisa alguma.
Prisioneira de escolhas involuntárias
Feitas no susto.
Seguindo o fluxo.

Revolta,
Reviravolta.
Se vira e não há volta
Respira e abre o peito
Confronto.

Não quero consolo
Apenas conforto.
Com sorte

Corro o risco de levar a vida
numa máquina sem manual.

A máquina corre atrás de mim.
A mágoa me aventura no ilícito
Negligenciando regras e convenções.
Não arrisco inovações.
Minhas verdades são relativas,
Resultados inexatos da minha equação
Pregando a teoria do meio termo lá vou eu.
Em gráficos e cicatrizes.

Não ao COMPROMETIMENTO.
Elegíveis super-heróis de vidro
Inexistentes.
Crença que machuca.
Quem estará lá por mim?

O por vir me pega pela mão
Me deixo levar estagnada.
Na cara estampada
A noção de nada.
Angústia represada
Lágrimas de infância ainda não choradas.

Quem vai pagar por isso?
Na confusão confiável do inconsciente cobrador?
Onde está a luz da expansão e clarividência?
Oh Céus...

E agora quem poderá me defender?