Meus olhos: minha jangada.
Meu chorar: meu vendaval...
Lágrimas quão oceano.
Lavando a alma no frigir da enxurrada.
Vítima de mim mesma.
Olhos cegos, tudo some e me consome.
À margem, à espera, o despertar, um novo coração.
Sentimentos naufragados à deriva,
É o afogar das mágoas.
Tempestade no mar dos sonhos...
A embarcação fragilizada resiste,
Que venham os dias de risos ensolarados...
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