São Despudoradas. São minhas palavras Cruas e enfeitadas. Uma em cima da outra. Subversílabas! Parindo idéias nuas, numa orgia signal. A festa das frases. Minha face, meu instante. Resultados nessa estante. Minha língua lambe os sujeitos. Converso com versos. Alimento a mente fértil. Movimento INVERSO Deleite-se! >> DeLEIA-Me (Allegr!a Em Carne e Palavras)
Prenúncio de uma despedida
Deu meia-noite, enfim o zero.
O fim de um início, recomeçar...
Onde vais?
Só não se perca!
Volte Sempre, aqui podes ter paz!
E leve minha lágrima confusa de orvalho e risos.
Um golpe, quiçá um coice.
Quem me dera... antes fosse!
Cortando como foice, lancinante o brilho da noite!
Foi-se...
E acabou-se o que era doce...
Meu amado partirá em breve!
Danda uma de Drummond!!!
Fácil é ditar regras, difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta.
Ou querer entender a resposta.
Muito mais fácil é ver o que queremos enxergar.
Tão difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
E é assim que perdemos pessoas especiais.
E é assim que eu não vou perder ninguém...
E é assim que vai ser pra sempre!
A grande farsa!
Tudo sem motivo,
Nada por acaso,
Sempre de repente,
Nunca o contentamento.
E lá se vão meus dias...
Maquiados, e um nariz de palhaço,
Divertindo os inimigos.
E tudo roda, e acontece.
Agora vamos lá!
Não tem jeito.
Bom dia, dia!!!
Sorri quando for chorar,
Chora se quiser magoar ,
Mate se estiver com sede!
Água pra variar...
Música pra sentir,
Sol pra iluminar,
Sono pra redimir,
A lua pra amparar.
É o grande momento,
A hora da verdade,
Enfim o veredicto.
Agüente mais um pouco.
Nem tão simples assim;
O firmamento está longe.
Continuemos a fingir,
E então... felicidade!