Dói da Doida

Dentro da doida
Confusa e inquieta.
Bom e mau humor repentes.
Repete dia, muda roupa.
Calada nunca.
Meio nonsense, às vezes em silêncio.
Lê bula.
Não toma veneno.
Chora.
Estante de palavras
É o desassossego em pessoa
Que movimenta de poesia a ida...
A vinda é quase sempre pela madrugada.
Insone e sonolenta.
Amiga da lua brilha etílica...
Antítese, paradoxo, antagonismo, oposição, do contra.
Arruma todo dia.
Sem educação e trivial.
Mulézinha e bicho sentimental.
Bagunça o astrológico sem lógica.
Mapeada no astral.
Intensa, de duplo sentido.
Sente sem te dizer.
Brinca e ri muito!
Dentro da doida
Ser inconstante
É uma festa,
Avalanche de muita coisa misturada.

Recorte (Um sorriso pendurado no céu)




Estou te escrevendo, só querendo um eco...
uma voz que se aproxime, que me diga que sente saudades....
que sente falta de meus textos sem sentido, da minha natureza rebelde, dos meus desejos insólitos, do meu hálito moleque, da minha aparência descabelada....
quero só um beijo ao luar...
envolta em estrelas que cintilam, que cegam, banhando o corpo nu a espera do seu....


Adriana Falcão.

OcO

Esperar a esperança sabe...
Saudade a falta faz.
Promessas se não essas, são aquelas.
Então que se cumpra o sentimento.
Apenas.
Amo!