Dói da Doida

Dentro da doida
Confusa e inquieta.
Bom e mau humor repentes.
Repete dia, muda roupa.
Calada nunca.
Meio nonsense, às vezes em silêncio.
Lê bula.
Não toma veneno.
Chora.
Estante de palavras
É o desassossego em pessoa
Que movimenta de poesia a ida...
A vinda é quase sempre pela madrugada.
Insone e sonolenta.
Amiga da lua brilha etílica...
Antítese, paradoxo, antagonismo, oposição, do contra.
Arruma todo dia.
Sem educação e trivial.
Mulézinha e bicho sentimental.
Bagunça o astrológico sem lógica.
Mapeada no astral.
Intensa, de duplo sentido.
Sente sem te dizer.
Brinca e ri muito!
Dentro da doida
Ser inconstante
É uma festa,
Avalanche de muita coisa misturada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ora, ora, poetisa; seu blog é formidável.

:)