De cacho encaixo!


Molhados e escorragadios...
Um se, um quase nada.
Questão de estilo.
Mescla de muita coisa, com o que há de vir!
Tá na cabeça.
Daí secos, formados, ricos de conteúdo.
Dentro, o vão.
Estão na idéia.
Pente fino, separação...
Lado D, Lado A.
DNA.
Dois momentos...
Tá na memória.
Longos e secos
Caminhos meus
Cortados e úmidos
Sonhos meus
Molduras...
Encara cóis...
Nada de progressões e progressivas.
Já que nem tudo é natural.
Arrepia quando provocado.
Colorido dum vermelho desbotado.
Dá a linha, o fio que rompe!
Tá no mundo...
Cresce para sempre.
Liso e solto.
Meu ser despenteado.
Apara as pontas
Para que o ponto não se perca.
Volume, sempre alto!
E todo dia nos encontramos.
Sem hora marcada, um liberta o outro
Do rabo preso, do medo de seguir...
Das trancas e tranças.
Quem diria!
A gente se conhece, e se parece.
De tanto cair, espalhados no chão branco.
Nas almofadas e roupas a gente descansa...
Eu e meus cachos.
Meus machos, minha fortaleza.
Obedeço a implicância de suas denúncias.
Amanso as feras tão angelicais,
Dessas que a chuva fina desperta a revolta,
Dessas que um cafuné resume todos os desejos.

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