Loucuras de sabão.

Pois que são

Doidos

Dois poetas a brincar

Ele daqui

Ela de lá

E nesse qui,qui,qui, cá, cá, cá.

A gente ri até gozar.

Nós que nos enlaçamos

Nós que nos desatamos

De nós e laços

De beijos e abraços

A certeza de sermos loucos

Soltos, envoltos em bolas de sabão

Assoprados.

Amor doido, amor de dois.

A mordaça é a distância

Amor doce,

Amantes refletidos somos nós.

Nela um beijo roubado

Dele um gesto repente

Dela um sopro abafado

Nele um sorriso que entende

A loucura dela...

O jeitão dele

Eles se tocaram

Se tiveram num para sempre de sabão.

Tiro ao alvo!

Amor não morre...
Cadê a nossa vida?
O que era?
Filme, cenas, seqüestros na TV?
Meu amor me deixou
Eu engatilhei a raiva e
Disparei.
Meu amor não acabou
Eu ainda não terminei só
Disparei.
Meu amor era bonito
Eu lhe queria bem, então
Disparei.
Meu amor foi de verdade
Eu sabendo das mentiras
Disparei.
Matei o teu amor?
Por que não mata o meu?
Disparei na testa

Tiros de dor
Aos imbecis:
É o fim.
Os detalhes nem no jornal nacional.