Pus o guarda mágoas na bagagem
E viajei.
Pesada...
Hora de virada
Desconfigurada
Tempo renovável...
O que está não pode ser
O que foi tento esquecer.
Ando lamentando pelos cantos
Quatro coisas por espaço
Pares de pés desencontrados
Amarrando seus cadarços.
Perdoa esse lamento
Faça música e cante ao vento
Ouço sons e vejo cores
Toco sonhos, vendo tempo.
Tudo é movimento.
To grávida de palavras,
Parindo todos os dias.
Dor aguda, contração.
Amor e doação.
Expelindo sou vulcão.
Mãe solteira soletra.
Só em letras...
Quem fica sufoca
E quem vai evapora.
É um acorde,
Um grito pro infinito.
Despertar da inércia
Confusa e silenciosa.
Mãe cadê meu pai?
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