O início propício
Do mesmo novo de novo
Recomeçar o alheio
Reconhecimento do igual.
O que é o quase?
Dúvida ou dívida?
Quocientes do inconsciente.
Tal lucro, qual loucos,
Insanos.
Brutos,
De rostos pálidos, sorrisos polidos .
Lidos e já listados.
Cópias...
Comecemos a mensurar
Os tratos da verdade
Contratos tantos
Construímos os tratores.
Impiedosos.
Imprevisível é o impossível
O resto é estória.
Historinha...
Conto de fadas, da carochinha.
E ainda assim forjamos o real.
E ainda que minta
A verdade foi roubada.
Os deuses estão de acordo?
Se não...
Me acordem
Dessa metáfora...
Dessa mentira,
Dessa mania
De expor a mesma arte
Sempre na mesma galeria!
Do mesmo novo de novo
Recomeçar o alheio
Reconhecimento do igual.
O que é o quase?
Dúvida ou dívida?
Quocientes do inconsciente.
Tal lucro, qual loucos,
Insanos.
Brutos,
De rostos pálidos, sorrisos polidos .
Lidos e já listados.
Cópias...
Comecemos a mensurar
Os tratos da verdade
Contratos tantos
Construímos os tratores.
Impiedosos.
Imprevisível é o impossível
O resto é estória.
Historinha...
Conto de fadas, da carochinha.
E ainda assim forjamos o real.
E ainda que minta
A verdade foi roubada.
Os deuses estão de acordo?
Se não...
Me acordem
Dessa metáfora...
Dessa mentira,
Dessa mania
De expor a mesma arte
Sempre na mesma galeria!
7 comentários:
"De expor a mesma arte
Sempre na mesma galeria"
É escolha ou condição? De qualquer forma ainda soa honesto!
Nossa...estou pasmo que canto da revolução dos sentidos, das exprossões...
VOu citar aqui um trecho de Deleuze sobre o ato de criar:
" a conversação esté sempre em excesso com relação ao criar. criticar é somente constatar que um conceito se esvanesce. aqueles que criticam sem criar, aqueles que se contentam em defender o que se esvanesceu sem saber dar-lhes forças para retornar à vida, eles são a chaga da filosofia. são animados pelo ressentimento, todos esses discutidores, esses comunicadores.(...) ela tem mais o que fazer"(deleuze, 2004,p.42)
" (...) os homens não deixam de fabricar um guarda-sol que os abriga por baixo do qual traçam um firmamento e escrevem suas convenções, suas opiniões; mas o poeta, o artista abre uma fenda no guarda-sol, rasga até o firmamento, para fazer passar um pouco de caos livre e tempestuoso e enquadrar numa luz brusca, uma visão que aparece através da fenda(...) então segue a massa dos imitadores, que remendam o guarda-sol, com uma peça que parece vagamente com a visão; e a massa dos glosadores que preenchem a fenda com opiniões: (...) será preciso sempre outros artistas para fazer outras maiores e restituir assim, a seus predecessores, a incomunicável novidade que não mais se podia fazer. significa que o artista se debate menos sobre o caos(...), que contra os clichês da "opinião"(grifo do autor)(deleuze, 2004, p. 262)
um bjo pra vc minha amiga
Lindo poema.
As vezes nos debatemos com esse dilema que estampar a mesma arte na mesma galeria, e cria-se uma angustia de buscar algo novo.
Isso é saudavel pois muda-se os quadros e é um processo de evolução, mas por outro lado, cria-se uma sensação de perfeccionismo que acaba por nos consumir por inteiro.
Abçs!!!
Bastante reflexivo isso, impactante,as vezes também fico me perguntando essas coisas. Muito Bom.
Acho q essa poesia merece uma melodia! Merece virar música! Me lembra aquelas músicas da Adriana Calcanhoto!
Dessa mania
De expor a mesma arte
Sempre na mesma galeria!
mttt booom este texto em principal esta frase
um final arrebatador
parabens
da um look no meu blog
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bjos
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