cardiopoesia.

Eu penso em verso
Eu vejo inverso
Invejo os anjos
E voo...
Vou sozinha
A compassos
Em cantos recônditos
Percorrendo espaços.
Pulsação...
Ouço o músculo retumbante
Peço coragem, vacilo...
Vá sílaba
Vazia palavra de dor latente.
Vá, siga, tente...
Tentação.
E lá tente atentar para a
Alternativa:
Não desmoronar.
Sozinha
Não na sala vazia
Onde vejo anjos
Onde faço versos
Onde conjugo verbos
Onde inverte a via.
Onde salta a veia
Onde poesia é vida.
Onde eu penso em Améns
Sopros e réquiens.
Onde ouço meu coração
E os acordes da cárdiopretensão
De ser poeta, sozinha
Na sala vazia!

4 comentários:

Pobre esponja disse...

O poeta é a pimenta do planeta, como diria Lulu santos.
Continue semeando sensibilidade na NET, sucesso!

abç
Pobre Esponja

Habib Sarquis disse...

Continue com isso, isso ainda te dará bons frutos.

Blog: Cultura Dinâmica - www.culturadinamica.wordpress.com

Everaldo Ygor disse...

Olá...
Um belo poema, no acorde do solitario ato da escrita...
Abraços
Saudações Poéticas
Everaldo Ygor

HBMS disse...

*-* que legal !