Enquanto penso, um contra-senso...
Um sentir intenso, atrevimento.
Neste momento, puro tormento...
Me convenço, descompenso.
Sem argumento, só sentimento...
Dúvidas, descontentamento.
Enquanto amar for evento
Não compenso, descontento.
Meu coração permanece isento
Num caminho extenso
De trajetória e vento
E na face o maior encantamento
Um amor imenso.
Tão denso que se torna o alimento
O pensamento tenso, o arremesso.
E enquanto penso...O recomeço
São Despudoradas. São minhas palavras Cruas e enfeitadas. Uma em cima da outra. Subversílabas! Parindo idéias nuas, numa orgia signal. A festa das frases. Minha face, meu instante. Resultados nessa estante. Minha língua lambe os sujeitos. Converso com versos. Alimento a mente fértil. Movimento INVERSO Deleite-se! >> DeLEIA-Me (Allegr!a Em Carne e Palavras)
Nada demais...
È engraçado começar um texto, depois de passar uma tarde relendo coisas incríveis.
Lendo o que os outros escrevem me sinto assaltada das idéias.
Sinto como se alguém tivesse me plagiado, mesmo sem eu ter proferido tais palavras
Tamanha a identificação com os textos alheios
Mas o pior disso tudo, é perceber que por mais que eu tente me fazer diferente eu sou igualzinha...
Me deixo levar por traduções sentimentais em palavras com muito mais beleza gráficas que sentido.
Ninguém pode ser do outro, as pessoas deveriam ser suas, auto propriedade.
A doação não dói?
Quem disse?
Eu me dou por que quero, mas quero receber também...
Abaixo ao altruísmo velado e burro.
A gente se pega cobrando dos outros, o que é incapaz de dar.
Hoje eu to sozinha, e me peguei um pouco preocupada com isso.
Na verdade faz tempo que essa situação me incomoda.
Não necessariamente por estar só, mas por estar só agora.
Lendo o que os outros escrevem me sinto assaltada das idéias.
Sinto como se alguém tivesse me plagiado, mesmo sem eu ter proferido tais palavras
Tamanha a identificação com os textos alheios
Mas o pior disso tudo, é perceber que por mais que eu tente me fazer diferente eu sou igualzinha...
Me deixo levar por traduções sentimentais em palavras com muito mais beleza gráficas que sentido.
Ninguém pode ser do outro, as pessoas deveriam ser suas, auto propriedade.
A doação não dói?
Quem disse?
Eu me dou por que quero, mas quero receber também...
Abaixo ao altruísmo velado e burro.
A gente se pega cobrando dos outros, o que é incapaz de dar.
Hoje eu to sozinha, e me peguei um pouco preocupada com isso.
Na verdade faz tempo que essa situação me incomoda.
Não necessariamente por estar só, mas por estar só agora.
É a civilização do descartável, o efêmero é fugaz e escoa, simples assim...
Acorda-se Alice atravessando o espelho e dorme-se Branca de neve, por cem anos, em seis mísera horas.
Acordo velha, meus anões crescem e me dominam.
Hoje assim, amanhã nem sei.
Sentimento? Passa com anestesia, mas sufoca quanto lateja.
Vai nascendo uma canção, um apanhado poético de exaltação.
Só não sei por quem, se é por alguém, esqueci.
Falando de amor sem a menor sapiência, pura inconseqüência, falta de crença, doença!
Eu vou fazer a nossa canção, gravar em algum lugar próximo ao coração e falarei de amor, pra não esquecer do agora.
Ontem eu não era importante?
Quem me dera poder consertar tudo o que eu fiz.
Uma chuva que lava a alma, e esconde um mito bonito de verdade crua.
Não tem sentido, a certeza não me deixa nunca mais.
Que vontade de saber, sentir e exalar o cheiro índigo da sobriedade inteligente!
Quero as quatro estações, primavera pra sorrir, outono pra pensar, verão pra trepar e inverno pra dormir.
Odiei dizer adeus, e quantas vezes eu nem disse, simplesmente fui.
Mas odiei me perceber longe e á margem.
E agora que estou aqui, e sinto que nunca saí de qualquer lugar por que nunca estive nele.
Quero uma paisagem, um quadro, um risco e muitas cores.
Nossa canção está quase pronta, mas eu não te conheço.
Acho que você é todo mundo que eu deixei, que eu conquistei e que ainda está comigo.
Insanidade sua estar comigo. Nem eu estou.
Pode me dizer por onde eu devo seguir?
A estrada é essa, com pedra?
Deveria ser plana e com um horizonte visível.
Você não sabe o que está dizendo e eu não sei o que estou querendo que você diga.
Então percebi, que na minha loucura somos muito feitos um pro outro.
Aqui nos completamos e isso merece uma comemoração, um copo de cólera pra nós.
Vou enquanto Alice cair nos braços de Morpheu, e ao me acordar perceba que sou Branca de Neve, com maçã e tudo a prova viva do meu pecado, e simplesmente não indague.
Ama-me e faça-me feliz!!!
Que haja prazer em nos conhecermos, reconhecermos e seja bem vindo a minha civilização de fadas.
Depois se eu esquecer, começo tudo outra vez.
Eu te amo muito agora, me aproveite!
Acorda-se Alice atravessando o espelho e dorme-se Branca de neve, por cem anos, em seis mísera horas.
Acordo velha, meus anões crescem e me dominam.
Hoje assim, amanhã nem sei.
Sentimento? Passa com anestesia, mas sufoca quanto lateja.
Vai nascendo uma canção, um apanhado poético de exaltação.
Só não sei por quem, se é por alguém, esqueci.
Falando de amor sem a menor sapiência, pura inconseqüência, falta de crença, doença!
Eu vou fazer a nossa canção, gravar em algum lugar próximo ao coração e falarei de amor, pra não esquecer do agora.
Ontem eu não era importante?
Quem me dera poder consertar tudo o que eu fiz.
Uma chuva que lava a alma, e esconde um mito bonito de verdade crua.
Não tem sentido, a certeza não me deixa nunca mais.
Que vontade de saber, sentir e exalar o cheiro índigo da sobriedade inteligente!
Quero as quatro estações, primavera pra sorrir, outono pra pensar, verão pra trepar e inverno pra dormir.
Odiei dizer adeus, e quantas vezes eu nem disse, simplesmente fui.
Mas odiei me perceber longe e á margem.
E agora que estou aqui, e sinto que nunca saí de qualquer lugar por que nunca estive nele.
Quero uma paisagem, um quadro, um risco e muitas cores.
Nossa canção está quase pronta, mas eu não te conheço.
Acho que você é todo mundo que eu deixei, que eu conquistei e que ainda está comigo.
Insanidade sua estar comigo. Nem eu estou.
Pode me dizer por onde eu devo seguir?
A estrada é essa, com pedra?
Deveria ser plana e com um horizonte visível.
Você não sabe o que está dizendo e eu não sei o que estou querendo que você diga.
Então percebi, que na minha loucura somos muito feitos um pro outro.
Aqui nos completamos e isso merece uma comemoração, um copo de cólera pra nós.
Vou enquanto Alice cair nos braços de Morpheu, e ao me acordar perceba que sou Branca de Neve, com maçã e tudo a prova viva do meu pecado, e simplesmente não indague.
Ama-me e faça-me feliz!!!
Que haja prazer em nos conhecermos, reconhecermos e seja bem vindo a minha civilização de fadas.
Depois se eu esquecer, começo tudo outra vez.
Eu te amo muito agora, me aproveite!
A Bela Menina
Mal sabe a Bela menina, que ao acordar na manhã seguinte e se deparar com a colina verdejante, sentir o ar puro do campo, o cheiro preto do café, e o orvalho das flores, ela não estará mais lá.
Toda uma história apagada, uma trajetória inventada.
Foram sonhos de uma época de verão, as águas de março se encarregaram de fechar o ciclo.
Início, fim e meio, sem ordem.
No livro da sua história o final feliz tem ponto de exclamação
Na realidade da vida da menina, ela é bela com interrogação.
O ponto final ficou atrás das colinas. Muito reticente...
E o nexo solar passa muito próximo dos raios gramaticais...
O sentido disso tudo é só um sonho semântico.
E a Bela menina não deveria sonhar ...
Dói levantar-se e ver que a vida não foi vivida, não foi posta em prática...
Se a menina não quisesse final feliz, não teria dormido uma gramática.
Teria uma bela história... e acordado Pragmática!
Toda uma história apagada, uma trajetória inventada.
Foram sonhos de uma época de verão, as águas de março se encarregaram de fechar o ciclo.
Início, fim e meio, sem ordem.
No livro da sua história o final feliz tem ponto de exclamação
Na realidade da vida da menina, ela é bela com interrogação.
O ponto final ficou atrás das colinas. Muito reticente...
E o nexo solar passa muito próximo dos raios gramaticais...
O sentido disso tudo é só um sonho semântico.
E a Bela menina não deveria sonhar ...
Dói levantar-se e ver que a vida não foi vivida, não foi posta em prática...
Se a menina não quisesse final feliz, não teria dormido uma gramática.
Teria uma bela história... e acordado Pragmática!
Chuva, tragédias e romance.
Amanhece um dia normal que vai se transformando!
De céu claro, um sol incrível, vai surgindo uma ventania descompassada, uma neblina que cega, e a chuva que ninguém chamou, chegou poderosa e dona da situação!
Um tombo na escada.
O trabalho está um tédio.
O dia está chuvoso e amanhã é feriado!
Uma combinação quase física, onde todos os elementos estão em perfeita sintonia, e todas as suas reações são justificadas de maneira lógica e crível.
Pra mim não passa de inferno astral, só pode ser perseguição do cosmos, os anjos devem estar de mal comigo, não sei explicar!
E quanto mais descubro que não sei, mas vai me dando um desespero, medo de estar perdendo a inteligência, deixando minha meia essência inteligente cair no esquecimento, naquele vácuo ridículo que se instaura na memória!
Sem levar em consideração que quando o dia está em perfeita sintonia com o frio e a chuva, só acontecem duas coisas: tragédias e grandes romances. ( não vou considerar os engarrafamentos, os banhos de poças de água, os cabelos desconstruídos, até por que o último item cabe perfeitamente no quesito tragédia!)
Parece que estamos sempre a espera da chuva pra pararmos e pensarmos em nossa vida afetiva.(romance e tragédia – não avisei?!)
Considero isso uma derrota do meu lado inteligente, imagina, só por que está chovendo e você fica entediada em casa, ninguém te chama pra nada interessante, e você está numa TPM de dar gosto, vai ficar pensando em homem?
Isso é que é foda! Ou melhor, antes fosse...
Melhor ainda é fazer-se de amiga do homem em questão, ele não te poupa dos detalhes mais sórdidos já percebeu?
Te conta com detalhes desnecessários como andam suas conquistas, e o melhor...
Sempre faz algum comentário sobre as suas amigas, querendo sempre que você facilite um possível encontro.
IMPRESSIONANTE a capacidade desses PAQUIDERMES não perceberem que você está CRETINAMENTE interessada neles!
(desculpa gente, mas gostar de um cara assim é muita cretinice, auto-sabotagem).
Mas Sempre encontramos a justificativa perfeita: Mas éramos amigos antes, e eu não ia deixar isso acabar só por que eu me envolvi!
Conversa Fiada, tentando fazer com que boi durma? Sua vaca!!!
Você se envolveu por que tem talento pra cair no conto dos amigos que se pegam, e não se apegam, sempre cantou de galo quando se tocava no assunto sentimento
(muitos bichos, num texto tão humano!).
E agora? Vai, e agora? Faz o quê?
Escreve crônicas, conta a sua trágica história romântica em pleno inferno astral?
Quem sabe, alguém ainda se divirta com isso.
Alguém tem de fazer isso por você, achar graça dessa situação ridícula.
Ta sentindo a perna doer do tombo que levou? Bem feito!
Não devia nem ter nascido, que dirá saído da cama pra ir trabalhar, peralá Trabalhar?
Tem coragem de chamar aquilo de trabalho? Você é mesmo sem noção!
E o seu amigo do peito o comedor? Ahhhhhhhhh, já falou com o fofo?
O quê? Ele disse que as mulheres o chamam de filho da puta? Ah... coitado!
Imagina, ele só é bom de cama, bom de beijo, bom de papo, as imbecis ficam de quatro e ele é o filho da puta?
Desculpe, mas você quis brincar de amiguinha dele, aproveitou e quis provar do outro lado, e ta na maior deprê por causa disso? Ah, querida...
Conta uma história diferente, passa na locadora e aluga um filme, já alugou?
E ele disse que é muito bom, e não se convidou pra ver com você, por que talvez vá comer outra?
É assim mesmo... como eu disse em dias ou noites de chuva, ou é romance ou é tragédia... No seu caso, você ficou com a parte ruim da história Lindinha!
Quer romance? Vá ler um livro.
De céu claro, um sol incrível, vai surgindo uma ventania descompassada, uma neblina que cega, e a chuva que ninguém chamou, chegou poderosa e dona da situação!
Um tombo na escada.
O trabalho está um tédio.
O dia está chuvoso e amanhã é feriado!
Uma combinação quase física, onde todos os elementos estão em perfeita sintonia, e todas as suas reações são justificadas de maneira lógica e crível.
Pra mim não passa de inferno astral, só pode ser perseguição do cosmos, os anjos devem estar de mal comigo, não sei explicar!
E quanto mais descubro que não sei, mas vai me dando um desespero, medo de estar perdendo a inteligência, deixando minha meia essência inteligente cair no esquecimento, naquele vácuo ridículo que se instaura na memória!
Sem levar em consideração que quando o dia está em perfeita sintonia com o frio e a chuva, só acontecem duas coisas: tragédias e grandes romances. ( não vou considerar os engarrafamentos, os banhos de poças de água, os cabelos desconstruídos, até por que o último item cabe perfeitamente no quesito tragédia!)
Parece que estamos sempre a espera da chuva pra pararmos e pensarmos em nossa vida afetiva.(romance e tragédia – não avisei?!)
Considero isso uma derrota do meu lado inteligente, imagina, só por que está chovendo e você fica entediada em casa, ninguém te chama pra nada interessante, e você está numa TPM de dar gosto, vai ficar pensando em homem?
Isso é que é foda! Ou melhor, antes fosse...
Melhor ainda é fazer-se de amiga do homem em questão, ele não te poupa dos detalhes mais sórdidos já percebeu?
Te conta com detalhes desnecessários como andam suas conquistas, e o melhor...
Sempre faz algum comentário sobre as suas amigas, querendo sempre que você facilite um possível encontro.
IMPRESSIONANTE a capacidade desses PAQUIDERMES não perceberem que você está CRETINAMENTE interessada neles!
(desculpa gente, mas gostar de um cara assim é muita cretinice, auto-sabotagem).
Mas Sempre encontramos a justificativa perfeita: Mas éramos amigos antes, e eu não ia deixar isso acabar só por que eu me envolvi!
Conversa Fiada, tentando fazer com que boi durma? Sua vaca!!!
Você se envolveu por que tem talento pra cair no conto dos amigos que se pegam, e não se apegam, sempre cantou de galo quando se tocava no assunto sentimento
(muitos bichos, num texto tão humano!).
E agora? Vai, e agora? Faz o quê?
Escreve crônicas, conta a sua trágica história romântica em pleno inferno astral?
Quem sabe, alguém ainda se divirta com isso.
Alguém tem de fazer isso por você, achar graça dessa situação ridícula.
Ta sentindo a perna doer do tombo que levou? Bem feito!
Não devia nem ter nascido, que dirá saído da cama pra ir trabalhar, peralá Trabalhar?
Tem coragem de chamar aquilo de trabalho? Você é mesmo sem noção!
E o seu amigo do peito o comedor? Ahhhhhhhhh, já falou com o fofo?
O quê? Ele disse que as mulheres o chamam de filho da puta? Ah... coitado!
Imagina, ele só é bom de cama, bom de beijo, bom de papo, as imbecis ficam de quatro e ele é o filho da puta?
Desculpe, mas você quis brincar de amiguinha dele, aproveitou e quis provar do outro lado, e ta na maior deprê por causa disso? Ah, querida...
Conta uma história diferente, passa na locadora e aluga um filme, já alugou?
E ele disse que é muito bom, e não se convidou pra ver com você, por que talvez vá comer outra?
É assim mesmo... como eu disse em dias ou noites de chuva, ou é romance ou é tragédia... No seu caso, você ficou com a parte ruim da história Lindinha!
Quer romance? Vá ler um livro.
Idéias que nos atropelam!
Na falta do que dizer surgem idéias que nos atropelam
Palavras nunca sentidas, sentimentos nunca ditos.
Na falta do que sentir, as idéias somem.
Ser, sentir e expor.
Quase uma tarefa impossível
Enquanto eu penso, esqueço do que eu sinto, e quando estou sentindo esqueço até de pensar.
Numa roda que gira, gira.
Que me leva do topo ao chão.
Percebi o meu vazio.
Senti o abismo onde
Perco meus sentidos puros.
Perdida no vão...
A minha dor lacrimeja, minha lágrima fere, e onde meu amor é ruim.
Lá não passa o trem da calmaria, que me traz de volta.
O eixo me deixa solta demais, não me prende.
Meus olhos turvos, cobertos por um véu que mente, envenena, contamina.
A hora da virada, sou eu quem deve manipular a roda, eu quero chegar ao cume.
Quero permanecer no eixo, onde os sentimentos são fáceis, simples, e azuiz .
Apenas palavras existem no meu mundo.
E é com elas que eu quero transformar meus sentimentos...
Meus quereres!!!
Palavras nunca sentidas, sentimentos nunca ditos.
Na falta do que sentir, as idéias somem.
Ser, sentir e expor.
Quase uma tarefa impossível
Enquanto eu penso, esqueço do que eu sinto, e quando estou sentindo esqueço até de pensar.
Numa roda que gira, gira.
Que me leva do topo ao chão.
Percebi o meu vazio.
Senti o abismo onde
Perco meus sentidos puros.
Perdida no vão...
A minha dor lacrimeja, minha lágrima fere, e onde meu amor é ruim.
Lá não passa o trem da calmaria, que me traz de volta.
O eixo me deixa solta demais, não me prende.
Meus olhos turvos, cobertos por um véu que mente, envenena, contamina.
A hora da virada, sou eu quem deve manipular a roda, eu quero chegar ao cume.
Quero permanecer no eixo, onde os sentimentos são fáceis, simples, e azuiz .
Apenas palavras existem no meu mundo.
E é com elas que eu quero transformar meus sentimentos...
Meus quereres!!!
Presentes...
Quero te dar o que eu sou
Não quero aceitar o que me tornaram
E acredito no que você é
Sem ser isso que você se tornou.
Queria perceber mais você
E assim gostaria que me percebesses também
Estamos aqui não é?
E por que não há ninguém?
Nem eu nem você
Ao passo que estou ao seu lado
Te vejo muito distante
Procuro entender, como pode?
Se estou aqui, como posso estar tão longe?
Não tente me entender
Não deixe de me aceitar
Eu escolhi poder te dar
Sem você ter que receber.
Eu quero você, em essência
Sem medos, pudores, dores, cru, novo, refeito, só meu, em verdade!
Quero me livrar da impaciência, da crueldade da minha vaidade.
De acreditar que no horizonte não cabe o que desejo ser, ter e conceber.
Não agüento mais não acreditar em nada, e ver meu obstáculo crescer.
Meu egoísmo consiste em ter você
Prender você no meu amor
E me permitir me enredar na sua teia
Num vício de máculas na alma.
Quero te dar o que eu me tornei
E ter de você o seu resultado
Viver na serenidade do teu espaço
E te aceitar pleno na minha intimidade
Quero abrir meus poros, deixar você entrar.
Mas não tome , eu posso te machucar.
Não me pertence o que quero dar a você
Aceite, não questione, e se quiser...
Sinta-se à vontade para devolver!!!
Não quero aceitar o que me tornaram
E acredito no que você é
Sem ser isso que você se tornou.
Queria perceber mais você
E assim gostaria que me percebesses também
Estamos aqui não é?
E por que não há ninguém?
Nem eu nem você
Ao passo que estou ao seu lado
Te vejo muito distante
Procuro entender, como pode?
Se estou aqui, como posso estar tão longe?
Não tente me entender
Não deixe de me aceitar
Eu escolhi poder te dar
Sem você ter que receber.
Eu quero você, em essência
Sem medos, pudores, dores, cru, novo, refeito, só meu, em verdade!
Quero me livrar da impaciência, da crueldade da minha vaidade.
De acreditar que no horizonte não cabe o que desejo ser, ter e conceber.
Não agüento mais não acreditar em nada, e ver meu obstáculo crescer.
Meu egoísmo consiste em ter você
Prender você no meu amor
E me permitir me enredar na sua teia
Num vício de máculas na alma.
Quero te dar o que eu me tornei
E ter de você o seu resultado
Viver na serenidade do teu espaço
E te aceitar pleno na minha intimidade
Quero abrir meus poros, deixar você entrar.
Mas não tome , eu posso te machucar.
Não me pertence o que quero dar a você
Aceite, não questione, e se quiser...
Sinta-se à vontade para devolver!!!
Palavras
As palavras mudam pessoas
Mudam os rumos, as percepções.
Somos tão dependentes, apegados as palavras.
Deixei de ler você
Esqueci de traduzir para minha língua
Teus sinais.
Não entendo o que você sente
Não ouço o que você quer
Não leio o que devo fazer
Não escrevo que amo você
Você e suas palavras
Eu sem entendê-las
Eu com as minhas palavras
Você sem percebê-las.
Eu falo, você ouve.
Eu digo, mas você não compreende.
Você escreve, eu leio muito bem.
Você pede, mas também me deixa sem.
Cada palavra dita é uma nova possibilidade.
Cada conversa perdida num fim de tarde é um alento.
Cada idéia que surge depois das frases feitas, ditas, escritas, gritadas,
Altera meu sentimento.
Palavra é coisa doída
Sentido é coisa sentida.
O que se quer?
Enfeitar? Enternecer? Apaixonar?
Sensações traduzidas, tudo errado!
Emoções despercebidas. Tudo errado!
Comer com os olhos, enxergar com o coração,
Falar pelos cotovelos, ouvir com a alma?
Responde se não é assim que deveria ser:
Errado de outro jeito, errado com outro sentido.
Errado é só palavra que denota falha.
Falha é só o que ficou vazio por ter deixado de ser.
Somos uma grande falha.
Você é uma palavra, Eu sou outra.
Somos cheios de significância e significados!
O que você significa pra mim?
Palavra que ainda não conheço!
Mudam os rumos, as percepções.
Somos tão dependentes, apegados as palavras.
Deixei de ler você
Esqueci de traduzir para minha língua
Teus sinais.
Não entendo o que você sente
Não ouço o que você quer
Não leio o que devo fazer
Não escrevo que amo você
Você e suas palavras
Eu sem entendê-las
Eu com as minhas palavras
Você sem percebê-las.
Eu falo, você ouve.
Eu digo, mas você não compreende.
Você escreve, eu leio muito bem.
Você pede, mas também me deixa sem.
Cada palavra dita é uma nova possibilidade.
Cada conversa perdida num fim de tarde é um alento.
Cada idéia que surge depois das frases feitas, ditas, escritas, gritadas,
Altera meu sentimento.
Palavra é coisa doída
Sentido é coisa sentida.
O que se quer?
Enfeitar? Enternecer? Apaixonar?
Sensações traduzidas, tudo errado!
Emoções despercebidas. Tudo errado!
Comer com os olhos, enxergar com o coração,
Falar pelos cotovelos, ouvir com a alma?
Responde se não é assim que deveria ser:
Errado de outro jeito, errado com outro sentido.
Errado é só palavra que denota falha.
Falha é só o que ficou vazio por ter deixado de ser.
Somos uma grande falha.
Você é uma palavra, Eu sou outra.
Somos cheios de significância e significados!
O que você significa pra mim?
Palavra que ainda não conheço!
Danda em construção
Eu sou mulher, com sangue nas veias e menstruação.
Eu fui criança, levada, inocente e acreditei em bicho papão.
Cresci e ainda acredito em assombração.
Tenho falhas, tenho medos, principalmente da solidão.
Eu sou uma festa, a própria multidão.
Sou chopp gelado, claro ou escuro, sempre na pressão.
Talvez um bagulho, subindo na contra mão.
Uma certeza, uma constatação.
Gosto de homens, eu tenho tesão.
Gosto de mulheres nelas compreensão.
Gosto de gente, não de bajulação.
Eu tenho amigos, e também tenho irmãos.
Amei pouco, mas sofri a exaustão.
Não sou de rompantes, arroubos de paixão.
Eu penso, existo, sofro, sinto, vivo, grito, choro,falo, escrevo é muita informação.
Odiava matemática, união e intersecção.
Adoro português, mando bem na redação.
Gosto do trivial, mas não sou de arroz e feijão.
Curto praia, pego sol, fujo muito do arrastão.
Gosto tanto de um batuque,e das bossas do Tom.
Rezo, viajo em poesia, valei-me meu São Drummond.
Poesia é minha forma oração.
Já chorei ao término de uma canção.
Sou multimistura, mas não sou de confusão.
Acordo cedo todo dia, trabalho, estudo, malhação.
De noite corpo cansado, jogado na escuridão...
Do meu quarto, no silêncio do seu apagão.
Fecho os olhos e divago, sobre o que deveria ter sido então.
Pego no sono e sei que os sonhos virão.
Quem manda na minha vida? Deve ser o coração.
Estou na pista, seguindo a direção.
Se certo ou errado, abro mão de opinião.
Pode ser que o barco vire, também pode ser que não.
Vou levando meu samba, e vou dando a entonação.
A verdade não existe, a mentira é invenção.
Eu sei que eu existo, prova viva da criação.
Aprendendo com o tempo a usar a tenacidade da razão.
Lendo filosofia, Nietzsche, Sócrates e Platão.
Estou me redescobrindo, Danda em construção.
Em busca do silêncio, dos barulhos, da emoção.
A menina está crescendo, tirando os pés do chão.
Em essência se mostrando, se atirando em alguns vãos.
O resultado, num próximo poema que não terminará em ão e ãos...
Eu fui criança, levada, inocente e acreditei em bicho papão.
Cresci e ainda acredito em assombração.
Tenho falhas, tenho medos, principalmente da solidão.
Eu sou uma festa, a própria multidão.
Sou chopp gelado, claro ou escuro, sempre na pressão.
Talvez um bagulho, subindo na contra mão.
Uma certeza, uma constatação.
Gosto de homens, eu tenho tesão.
Gosto de mulheres nelas compreensão.
Gosto de gente, não de bajulação.
Eu tenho amigos, e também tenho irmãos.
Amei pouco, mas sofri a exaustão.
Não sou de rompantes, arroubos de paixão.
Eu penso, existo, sofro, sinto, vivo, grito, choro,falo, escrevo é muita informação.
Odiava matemática, união e intersecção.
Adoro português, mando bem na redação.
Gosto do trivial, mas não sou de arroz e feijão.
Curto praia, pego sol, fujo muito do arrastão.
Gosto tanto de um batuque,e das bossas do Tom.
Rezo, viajo em poesia, valei-me meu São Drummond.
Poesia é minha forma oração.
Já chorei ao término de uma canção.
Sou multimistura, mas não sou de confusão.
Acordo cedo todo dia, trabalho, estudo, malhação.
De noite corpo cansado, jogado na escuridão...
Do meu quarto, no silêncio do seu apagão.
Fecho os olhos e divago, sobre o que deveria ter sido então.
Pego no sono e sei que os sonhos virão.
Quem manda na minha vida? Deve ser o coração.
Estou na pista, seguindo a direção.
Se certo ou errado, abro mão de opinião.
Pode ser que o barco vire, também pode ser que não.
Vou levando meu samba, e vou dando a entonação.
A verdade não existe, a mentira é invenção.
Eu sei que eu existo, prova viva da criação.
Aprendendo com o tempo a usar a tenacidade da razão.
Lendo filosofia, Nietzsche, Sócrates e Platão.
Estou me redescobrindo, Danda em construção.
Em busca do silêncio, dos barulhos, da emoção.
A menina está crescendo, tirando os pés do chão.
Em essência se mostrando, se atirando em alguns vãos.
O resultado, num próximo poema que não terminará em ão e ãos...
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