Mal sabe a Bela menina, que ao acordar na manhã seguinte e se deparar com a colina verdejante, sentir o ar puro do campo, o cheiro preto do café, e o orvalho das flores, ela não estará mais lá.
Toda uma história apagada, uma trajetória inventada.
Foram sonhos de uma época de verão, as águas de março se encarregaram de fechar o ciclo.
Início, fim e meio, sem ordem.
No livro da sua história o final feliz tem ponto de exclamação
Na realidade da vida da menina, ela é bela com interrogação.
O ponto final ficou atrás das colinas. Muito reticente...
E o nexo solar passa muito próximo dos raios gramaticais...
O sentido disso tudo é só um sonho semântico.
E a Bela menina não deveria sonhar ...
Dói levantar-se e ver que a vida não foi vivida, não foi posta em prática...
Se a menina não quisesse final feliz, não teria dormido uma gramática.
Teria uma bela história... e acordado Pragmática!
Um comentário:
Esse seu texto parece um meio termo.
Na primeira parte fiquei pensando que com ele você poderia fazer o que me disse quer um pouco de dificuldade: um texto pequeno, um conto.
Mas em algm momento percebi a sua forma de escrecer poesia. Seus traços.
Podia tentar o conto a partir desse texto. Acho que ia ficar bem legal.
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